segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Duvida, confusão, medo e depressão.

O que é que se passa? Porque é que mudou derrepente? Não podia ser assim, não podia correr da maneira errada. Não foi o que quis para ti, para mim, para nós ... Está a matar-me aos bocadinhos. E agora .. agora as certezas já são duvidas outra vez. E estão a fugir do meu alcance. Não queria um Fim assim, não que sofresses, não que a culpa tivesse de ser de alguém. Queria um sorriso, mesmo que tivesse de haver lágrimas, que surgissem e acabassem apenas e só naquela altura. Tenho saudades tuas ... e isso faz-me mal. As saudades só atrapalham a cabeça e o coração, nem se fala. Mas tudo é uma incógnita: o porquê, a razão de ter surgido, e o para quê também não para de me assombrar. Não sei até que ponto preciso de ti, não sei se as desculpas que demos foram de facto as reais. Não sei, admito. Estou baralhada, sinto-me uma criança outra vez ! e isso é o pior de tudo. Queria que aquilo que sei, que aprendi, me ajudasse agora. Mas só complica e me atrasa a vida. Não suporto o desprezo que me das, não aguento. Faço de tudo para não te ver, porque agora só me desconforta ... mas em contrapartida, passo o dia a perguntar como estás e como tens agido, ás pessoas. É uma preocupação constante, já incontrolável. As palavras começam a anunciar que estão gastas. E eu não sei que lhes dizer, porque gasta ... gasta estou eu. Seja sim ou seja não, o que é que nos vai acontecer a partir daí? sim, é mais uma duvida, mais uma incógnita. E por mais "maravilhoso" que possa ser a descoberta de uma experiência nova, eu meto isso de parte desta vez e SIM eu preciso de saber como vai ser a seguir.
Mudas-te. Mudei. Mudaram. Nem nós nem ninguém somos os mesmos! Não é uma opinião, é um facto. A solidão ataca a todos, mas á formas diferentes de assim o ser. Porra, eu só tenho chorado. Por ti, por mim, por nada, por tudo, pelo passado, presente e futuro. Eu só quero ser feliz sem ti mas contigo, e contigo mas sem ti. Não faz sentido ... não. Mas agora também já nada o faz, pouco importa mais frase menos frase. Porque é que erramos? eu não sei. Acredita que não sei. Errar não é "humano", errar é ERRADO e ponto final. Vão se lixar as frases feitas, eu tenho as minhas! Leio uma, duas, três, quarenta vezes as coisas que escreves. Relembro uma, duas, três, cinquenta vezes aquilo que dizes. E tal como tu, também oiço o que os outros aconselham ou mandam para o ar. Mas opinião é sempre uma opinião, algo que maioria das vezes nem fundamento tem. O que é que aconteceu ao teu sorriso? O que é que me aconteceu a mim? Não quero pensar mais em mim, tenho feito de tudo para o fazer. Juro-te que tenho! e aos poucos, vou conseguindo com sucesso. Só me importas tu, como amigo, como meu tudo. E se só tu me importas realmente, faz o mesmo. Pensa em ti, e se conseguires ... em mim também, um pouco só. Saí da nossa relação com aquilo que "queria", que precisava. E nem metade te dei daquilo que necessitavas. Portanto sou eu, quem desta vez pede: Desculpa. Pergunto-me constantemente se duvidas, que já te amei mais que tudo na minha vida. Acho que sim. E sei que mesmo que to diga agora, continuaras sem acreditar. Porque te conheço, ou pelo menos, conheço de ti aquilo que me deixas-te conhecer. Eu amo-te, ainda. Não o dizia se fosse mentira, acho que o sabes.
Tenho medo que te esqueças de mim. Não que deixes de me amar ou que deixes de sentir falta de estar ao pé de ti, bem perto. Simplesmente, que eu morra no meio de todas as tuas memorias.

26.Setembro.2008

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