domingo, 17 de julho de 2011

da autoria de Luís Manuel Nicolau.

«Vocês que sofrem porque amam, amem ainda mais.
Morrer de amor é viver dele.»

loving.

Detesto quando me deixas sem palavras, ainda para mais quando é por me desiludires. E não foi a primeira vez, pois não? Odeio quando me fazes lacrimejar por ti, por me surpreenderes tantas vezes pela negativa. Gostava que o céu brilhasse mais vezes atrás de ti, que emitisses mais segurança e juízo a esta aqui que te ama. A esta que espera por ti acordada até chegares a casa, independentemente do tarde que seja, das horas a que terei que acordar no dia seguinte. A esta que se esforça por nunca te negar nada, nem te abandonar, nem te falhar. A esta que sofre consequências menos boas tantas vezes por estar contigo. A esta que, por mais que possa doer, não consegue viver sem ti e te dá o coração de mão-beijada todos os dias da sua vida.

desabafo...

Sinceramente acho que dei um passo maior que a perna. Desde o dia em que me "expus" a mim e à minha escrita a uma plateia de mais de 200 pessoas que não consigo escrever. Acho que foi demasiado, foi uma estreia demasiado grande. Para mim que procuro proteger-me enquanto autora ao máximo, eu que não meto dados meus pessoais ou fotografias aqui, eu que não conto aos meus amigos que escrevo, eu que morro de medo de falhar e de plateias, fui ler 3 excertos de um conto de 4 páginas a uma escola inteira. Onde é que eu estava com a cabeça? E a minha imaginação, onde está? Foi esmigalhada pelas palmas daquele dia e morreu? Que chatice...

sábado, 9 de julho de 2011

awards awards

Ontem foi a 1ª Gala de Homenagem aos Alunos da minha escola. Fiz parte da organização - o que sempre me deu direito a camarim e a lugar VIP com o meu nome (o que é bom) mas também me fez estar lá desde as nove da manhã às oito e tal da noite. Eu fui ler dois excertos de um pequeno "conto" da minha autoria ao som de uma música ambiente e de dois dançarinos (por sinal muito bons e aos quais agradeço a paciência) a dançarem dança contemporânea. Verdade é que eu estava muito muito nervosa e a meio da leitura senti as mãos dormentes e os olhos a desfocarem, não via o papel, mas fui eu que escrevi todas aquelas palavras, então o meu cérebro quase como cavaleiro andante continuou a verbalizar o texto até eu me recompor. Ninguém notou e p'los vistos todos adoraram. Pensando eu que seria a minha única ida o palco, fui surpreendentemente chamada quando a minha coordenadora de curso anunciou o prémio de "Melhor Aluno de Técnico de Comunicação Marketing, Relações Públicas e Publicidade de 2º ano do ano de 2010/2011" surgiu do envelope "Mafalda Macedo". Eu demorei acreditar, a levantar-me, e a subir os degraus até ao palco. Abracei as minhas colegas que me entregaram a estatueta e o pequeno voucher de aulas no ginásio Solinca, a minha professora de Português e, claro, a minha coordenadora de curso. Aparentemente, sou a aluna com a média mais alta do meu ano. Nada mau!

domingo, 3 de julho de 2011

do amor, ao ser.

Eu não gosto de promessas. Não gosto de as fazer, de as escutar. Não gosto porque não acredito nelas, não gosto porque têm demasiado peso e só se deviam fazer em caso não haver qualquer possibilidade de ela não se cumprir. Por isso não te faço nenhuma. Mas deposito-te as esperanças... Esperanças e ambições de que um dia eu atinja a perfeição. Ou pelo menos, o máximo perto dela que conseguir. Não há ninguém que a ambicione mais que eu, que acredite na sua existência e sonhe com ela todos os dias. E aí sim, eu deixarei de errar, de fazer asneiras, deixe de ser um impasse e a nossa relação possa realmente evoluir ainda mais. Porque eu preciso muito de nós, e é por precisar tanto de nós, que preciso tanto de ser perfeita.