quarta-feira, 29 de outubro de 2008

heart.

Aprendi, ao longo do tempo, coisas que pensei jamais vir a saber. Passei pelas piores e melhores fases que um coração adulto aguenta. Coração de miúda, de mãe, de mulher, de mim. O batimento é sempre o mesmo, embora me engane fingindo acelerar ou quase parar em certas situações. Chega a parar, e é como senão voltasse a reanimar. Um puro turbilhar de sangue com os sentimentos dentro do peito. Coração de criança doente, de animal, de todos, de nós. Encostem estão o ouvido e escutem a banda sonora da minha vida, seguida sempre pelo mesmo actor principal, aprendam, lamentem aquilo que um coração vos ensina.

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