quarta-feira, 1 de outubro de 2008

morto.


Ó alma que cedo partis-te
Levada duma vida descontente
Dignas as inúmeras lágrimas
Que soltas-te e exprimiste
Antes de te ires embora .
Tua morte não foi natural
De doença, ou seguindo tuas crenças.
Mas sim sofrimento a mais
No corpo, na alma
Na mente e no coração.
Alma pura não eras
Mas isso de ti não te fazia cruel
Personagem principal da tua vida
Já não eras, faz muito tempo
Mas longe estavas
De seres apenas figurante
Da tua lamentável historia.
O inicio, o meio e teu fim
Acompanhados de amargura e solidão
Por fora tinhas tudo
Por dentro nada tinhas.
24.Março.2008

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