Trilhas infinitas
Que percorro.
Queria chorar sobre elas
Mas não consigo.
A solidão
Secou-me os olhos.
O coração ainda bate
Porque ainda deseja
Viver a vida a sonhar !
Caminhos de pedra
Aos altos e baixos
E caminho sobre eles
De pés descalços.
A dor sinto-a
Mas é como se não a senti-se
Porque a solidão existe
E apaga o que persiste.
Os meus olhos
São opacos, sem cor quase
Demónio Tenebroso
Destes trilhos infinitos
Que me tiras-te o valor
Da importância de um olhar.
Ao toque
Pouco sensível sou
Porquê existir excitação
Se mais cedo ou mais tarde
Tudo acabará então ?
Escuto murmúrios
Leves sons longínquos
De reprovação
De negação ao bem
Que penso conseguir.
Em cada trilho
Por cada caminho
Milhares de Labirintos
Que me baralham
E me corta a respiração
A cada passo descalço que dou.
Curvas e círculos sem fim
E entretanto
Já os sonhos se perderam por lá !
Que percorro.
Queria chorar sobre elas
Mas não consigo.
A solidão
Secou-me os olhos.
O coração ainda bate
Porque ainda deseja
Viver a vida a sonhar !
Caminhos de pedra
Aos altos e baixos
E caminho sobre eles
De pés descalços.
A dor sinto-a
Mas é como se não a senti-se
Porque a solidão existe
E apaga o que persiste.
Os meus olhos
São opacos, sem cor quase
Demónio Tenebroso
Destes trilhos infinitos
Que me tiras-te o valor
Da importância de um olhar.
Ao toque
Pouco sensível sou
Porquê existir excitação
Se mais cedo ou mais tarde
Tudo acabará então ?
Escuto murmúrios
Leves sons longínquos
De reprovação
De negação ao bem
Que penso conseguir.
Em cada trilho
Por cada caminho
Milhares de Labirintos
Que me baralham
E me corta a respiração
A cada passo descalço que dou.
Curvas e círculos sem fim
E entretanto
Já os sonhos se perderam por lá !
Sem comentários:
Enviar um comentário