este texto foi escrito a pedido de um amigo.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Breve tempo que acabou.
Calculei as memorias veranescas tuas, com a liberdade que o coração aberto inspira. Tentei multiplicar, inclusive até somar, todas as palavras e detalhes da tua personalidade que me ofereces-te e as que fui desvendando ao passar dos meses. Fez-me sorrir, curiosamente, em como tudo parece calor ao principio e acaba frio. Dei o salto da altura certa, não desmanchei o meu castelo de areia nem pisei a tua margarida que vai crescendo mesmo ao lado. Talvez uma torre de areia tenha desmoronado - mais uma das que por vezes descai - mas com o tempo as reconstruo. Por vezes faço que o Verão se alargue mais do que o suposto. Não é arrependimento. É o aperceber do descontrolo intimo, que acaba em sabor de langerie. Mas mantenho-me disposto a um novo Outono, com a sede do verão e a seriedade da primavera, embora todos os sopros, bem agastados do gelar do teu inverno.
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1 comentário:
e palavras para quê?
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