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Nunca, que o som tenro da flauta que te acompanhava se perde-se. Se extinguisse. Estás aqui, é verdade, mas não és a mesma. O corpo permanece intacto, mas a alma que outrora foi tua, já não transmite claridade, simplicidade, um cor de rosa digno dos contos de fadas. Agora pareces farsa, a boa actriz que mente e disfarça bem. Já não emites o brilho que sempre te caracterizou tão bem, e a ingenuidade, pareces nem sequer saber o significado da mera palavra que se sentia nas tuas mãos. Tens "bagagem" em cima dos ombros e nesse coração. Pouco falas, nada escutas, já nem choras por medo do amanha. Hoje pareces esgotada, velha por dentro quando ainda és tão rainha por fora...
1 comentário:
Muito bonito meu amor!
Parabéns...beijocas
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