segunda-feira, 3 de novembro de 2008
relação temporaria.
Não esperava, garanto que não estava a espera que fosse tão rápido. Apanhaste-me num dos piores momentos da minha vida, começas-te devagarinho. Até que um dia aconteceu. Nunca esperei um dia ser capaz de o fazer, afinal tu... mas o chocante não foi a 1ª vez. Foi a continuação, ao longo das semanas, era cada vez mais intenso, e os sentimentos foram confundidos. Ficas-te baralhado, sentias por ambas, mas de mim sabes que não terias a estabilidade, ainda não consigo, ainda não quero. E tu paras-te ... onde estás tu agora? Eu não sei. Não me respondes ás mensagens, e o telemóvel parece ter sido esquecido pois já não me atendes os telefonemas. Na escola e na rua, passamos ao lado um do outro, fugindo não nos vermos. Mas se o olhar é trocado, o mundo pára. E baralha-se novamente. Não sei como queres que sejam as coisas a partir de agora, se continuarei a esperar pelo trocar de beijos ás escondidas como foi todo este tempo ou se esqueça tudo, e siga a minha vida e tu a tua. Não condenarei nenhuma escolha tua, a minha já eu tomei. Estou disposta a continuar a cometer o crime, mas apenas enquanto ele foi ligeiro... Por mais bem que me consigas provocar.
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