domingo, 4 de janeiro de 2009

Last night.

O silêncio instalado na divisão da casa fala por mim. Silêncio escutam os meus ouvidos, silêncio produzem os meus lábios, em silêncio está a minha mente., em branco, em paz. Esboço um largo sorriso. Oh como sabe bem esta sensação. Estou sentada onde os meus olhos julgaram ser o meio da sala completamente vazia. Sinto-me como esta sala: livre. E contente. Por tal como ela, espero com uma ansiedade aguçada e saudável a novidade-boa que nos dará recheio.

Na cabeça uma imagem.. Incrivelmente doce e cativante. Os teus olhos postos nos meus, contemplando o óbvio, que te quero para sempre a meu lado. E aquele sussurrar ao meu ouvido que me aqueceu a alma num milésimo de segundo "Eu amo-te". Juntando-se a este vapor de lembranças, a tua mão calma que me afagava a cara e os braços firmes que me abraçaram noite fora. Uma ultima, quiçá a melhor de todas elas. O teu beijo. Tão ardentemente suave e apaixonante. Com a essência do prémio máximo: seres somente meu.

Regressei no tempo, com um sorriso ainda maior no rosto e um cansaço negativo desta curta viagem. A que mais tarde entenderei como a da minha vida, por ser indiscutivelmente, a mais rica.

Abro os olhos, e sinto-os húmidos. Não, não é choro. É o brilho próprio deles outrora desaparecido, que regressou. Um brilho um pouco diferente. Especial, a meu ver. Porque toda a vida, lhe dei o nome de felicidade.
E foste tu, o (meu) herói, que o trouxe de volta.

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