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Quando se tem em mãos uma destas estranhas coisas, nossa, há que saber muito bem cuidar dela. De um momento para o outro pode haver um descuido e entornar-se o copo, portanto, se o cuidado é muito, passa-se por sensações e situações realmente dolorosas e esquisitas. De todas elas, acho que a maior é a de fazermos-nos de parvos. Como estar com alguém em segredo, e alguém nos vir falar desse ser humano como se não o conhecesse-mos e nós realmente termos de dar continuação e fazermos-nos de parvos para que sejamos estupidamente convincentes de que nunca tinha-mos ouvido falar em tal pessoa. É lixado. Doí e moí muito. Quanto mais quando o pseudo-segredo é uma segunda explosão em Chernobyl.
5 comentários:
«Como estar com alguém em segredo, e alguém nos vir falar desse ser humano como se não o conhecesse-mos e nós realmente termos de dar continuação e fazermos-nos de parvos para que sejamos estupidamente convincentes de que nunca tinha-mos ouvido falar em tal pessoa. É lixado. Doí e moí muito.»
como eu te percebo.
também hoje "escreveste para mim"
São segredos partilhados, segredos que não somos só nós a sabermos, segredos que foram partilhados.
Como estar com alguém em segredo, e alguém nos vir falar desse ser humano como se não o conhecesse-mos e nós realmente termos de dar continuação Já tive num segredo assim, que não acabou bem para nenhum dos lados!
beijinho grande *
Transcrevo para mim tudo o que a Mara disse :$
Sim , é muito lixado!
adoro, escreves lindamente. sente-se tudo o que dizes :)
Os segredos são estranhezas da alma.
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