segunda-feira, 13 de julho de 2009

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Senti o ardor. Como se fosse a cruel ruptura de uma amizade em bodas de ouro no que trata a cumplicidade, não em datas. Vai na volta, até foi mesmo isso. Senti no decorrer de segundos o aperto de horas no coração carente de quando as coisas corriam melhor. Não querendo exagerar, foi como se por semanas corridas tivesse passado de teletransporte para um mundo diferente. De admirar, de querer conhecer mais. Saudavelmente, sem fanatismos. Tive cuidado ao tecer o tecido, no acrescento ao bordar, como quem se dedica a algo bom para a cabeça e o coração. Que o distrai. E, puramente, sinto o meu empenho atirado pela tal janela fora. Ainda que nem o tenha acabado. Sendo-nos sincera, no inicio(?)

3 comentários:

U disse...

isto sabe-me mais a liberdade, mas posso estar totalmente errada.. *

b.vilão disse...

Liberdade, dear U? Parece-me mais a procura do caminho lento e incendiário da cumplicidade que, como normalmente, é apanhado em flagrante delito. Been there... a lot... Quando os graus de ilusão não se equiparam há sempre o risco de vertigens. Mas, tal como tu, também eu posso estar completamente errado...

U disse...

Pois, talvez tenhas razão. Mas é que eu interpreto sempre de outra maneira, vá se lá saber porquê.
Peço desculpa.