domingo, 29 de novembro de 2009

(...)

Eu não quero mais esconder estes meus traços. Não quero mais ter receio de olhar para trás. Não quero mais mentir e ter de me desfigurar dia após dia para que erros não sejam descobertos. Eu gostava de experimentar ser mais eu por inteiro. Não ter medos que me julguem e não me percebam. Porque eu sei que nunca ninguém vai compreender certas coisas. Mas preciso de me sentir mais natural, e quem sabe, normal. O somatório das investidas só me retraem, só me fazem encolher cada vez mais e não deixar sair a luz, o choro que me habita insatisfeito no regaço a tempo demais. E se há coisa que aprendi, foi que o tempo passa muito depressa.

3 comentários:

Margarida disse...

as mentiras e as máscaras fazem-nos cair. e tu tens de correr mais rápido que o tempo! força, e um beijinho :)

Afonso Arribança disse...

Por vezes somos obrigados a não dizer a verdade. Por vezes aquilo que dizemos um dia, mais tarde se virará contra nós. É quase inevitável.

Podia escrever hoje palavras idênticas.

Beijinho*

N R disse...

A tua pessoa está a implorar por ti.