sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

23:17

Vem, vem viver comigo. Já não faz sentido a infinidade de horas nocturnas que passo só, dentro de lençóis que já partilhei contigo. Falta-me um elemento, e se eu sou a agua, tu és o meu fogo. Falta-me a presença perspicaz e sábia que és nesta relação, o picante doce que as minhas papilas gustativas saboreiam sempre que caiu na tua rede. Prende-me nela com todas as tuas forças. Amargas e tristonhas são as madrugadas que nascem e o meu corpo não se encontra sobre o teu odor masculino. E já são tantas que o meu coração canela e alfazema desfalece a cada vez. Vem, vem fazer-me feliz. Queria a seda perfeita para costurar o meu nome nesse teu coração rigoroso e amanteigado. Há mel que só lambido dos dedos é que sabe bem. Perdoa-me se piso a linha ás vezes, acredita não há uma única dúvida nas cordas do meu violino, é tudo amor, apenas e só amor crescente.

1 comentário:

Marta Gomes disse...

não percebo muito bem do assunto, mas acho que é um exerto do que é uma pequena parte do amor. sim, porque esse é malandro. uma hora podenos deixar de rastos, outro pode nos deixar compeltamente loucos.

beijinhos, Marta.