sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Dear city,
tem soado na minha cabeça uma voz fininha que me guia o peito. As coisas estão a melhorar e eu nem sei como reagir a isso. Por vezes parece mentira ser sequer possível haver dias aqui na cidade sem chuvas emocionais, sem perseguições de bicicleta à paciência alheia. Há poluição no ar mas eu hoje respiro e nem sempre sinto o odor pesado, sabe-me leve, puro transpirando esperança. Acordo manhã a manhã e espreguiço-me no pêlo do gato, surgem mil imagens na minha mente se vejo sol a invadir-me pela janela que me resguarda do teu som natural, minha cidade. Eu quero muito subir a escadaria que há na rua acima da minha, mas há degraus ainda muito escorregadios.

3 comentários:

N R disse...

Tenta esperar que o Sol comece a aparecer e leve com ele a água que torna essas escadas escorregadias. Se não der, tenta subir pelo corrimão.

Bom regresso. Aprovado pelo teu fã nº1. :P

Unknown disse...

adoro o que escreves :)

Um bom fim de semana *

Margarida disse...

um dia as chuvas emocionais param de sempre e o sol resguarda-te das escorregadelas. atua voz fininha ainda nao te disse isso? :)