Por meu desejo comporte-ia uma melodia. Tão serena quanto tu, tão quente como quando me chegas. Saudosa, forte, com uma harmonia e vivência nunca antes escutada, nunca antes apreciada pelos grandes Mozart ou Beethoven. Seria como desfolhar um livro louco. De folhas intrigáveis, viciantes, ásperas e melosas - e a cada página um amor mais rico. Este amor que é só nosso, que vagueia pelos acordes de cada instrumento que rigoroso penetra na melodia e não sai mais. Seriam folhas e folhas de pauta, repletas de esperanças, de sorrisos largos, de memorias e cheiros, de momentos que foram só nossos. Há em ti uma aura que me transporta para outro mundo, um envolver que me agarra e absorve a alma apaixonada que me grita dizendo que faria tudo por ti. Que te adora incansavelmente, que te ama e nenhuma palavra é grandiosa o suficiente para o explicar. És como o nevoeiro envolta do violino, vagueias autêntico entre o que és e o que sonhas um dia ser. És chuva, és terra, és céu, és o meu grandioso e infinito mar. Há uma força da natureza a correr-te nas veias, e eu as beijarei de forma única todas as vezes necessárias para que também eu seja o motivo dessa tua (nossa) força. E que também por desejo ingénuo meu, seria eterna.
terça-feira, 23 de março de 2010
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5 comentários:
fizeste música, agora.
A Margarida acertou...
Lindoo!
O meu comentário vai parecer muito vulgar mas só consigo dizer: Está lindo. Em tudo, na forma como o escreveste e ainda mais no que representa. :)
está tao lindoo +_+
Fascinas a cada palavra :)
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