Há histórias e histórias...
Há histórias com começos lindos e finais tristes. Há histórias de inícios atribulados e finais repousantes. Há histórias infelizes, e historias muito felizes. No começo, no meio ou no fim. Mas há. E a nossa, em que categoria a colocaríamos? Por mim, em nenhuma. Porque o que tivemos não foi uma destas histórias, mas sim uma vida inteira que nos escorreu pelos dedos.
Eu vi-te nascer. Vi a tua primeira gargalhada. Vi os teus primeiros passos de confiança. Sonhei contigo os mesmos sonhos e ambições. Fizemos juras de sangue e saliva. Construímos amor incondicional, de coração puro para coração puro. Amadurece-mos. Brincamos. E choramos muito também. Aprendemos, de uma forma que não se aprende sem ser a sofrer. Caminhamos juntos cada estrada e contamos todas as pedras - e apanhamo-las também, para que nunca tropeçássemos. Conquistamos um castelo de cartas, com dragões e segredos, princesas e reis. Fugimos ao habitual, lutamos pela existência e continuidade. Eu vi-te nascer. E tu fizeste-me sair da concha. Estiquei-te a mão em busca de amparo como nunca antes o tinha feito. E embora o saco com todas aquelas pedras se ter rompido, e a queda ter sido perpétua, ainda hoje não a ergui como fiz contigo um dia. Agora resta saber, se valeu realmente a pena esta lealdade a ti, agora que decidiste partir definitivamente...
Há histórias com começos lindos e finais tristes. Há histórias de inícios atribulados e finais repousantes. Há histórias infelizes, e historias muito felizes. No começo, no meio ou no fim. Mas há. E a nossa, em que categoria a colocaríamos? Por mim, em nenhuma. Porque o que tivemos não foi uma destas histórias, mas sim uma vida inteira que nos escorreu pelos dedos.
Eu vi-te nascer. Vi a tua primeira gargalhada. Vi os teus primeiros passos de confiança. Sonhei contigo os mesmos sonhos e ambições. Fizemos juras de sangue e saliva. Construímos amor incondicional, de coração puro para coração puro. Amadurece-mos. Brincamos. E choramos muito também. Aprendemos, de uma forma que não se aprende sem ser a sofrer. Caminhamos juntos cada estrada e contamos todas as pedras - e apanhamo-las também, para que nunca tropeçássemos. Conquistamos um castelo de cartas, com dragões e segredos, princesas e reis. Fugimos ao habitual, lutamos pela existência e continuidade. Eu vi-te nascer. E tu fizeste-me sair da concha. Estiquei-te a mão em busca de amparo como nunca antes o tinha feito. E embora o saco com todas aquelas pedras se ter rompido, e a queda ter sido perpétua, ainda hoje não a ergui como fiz contigo um dia. Agora resta saber, se valeu realmente a pena esta lealdade a ti, agora que decidiste partir definitivamente...
4 comentários:
http://www.youtube.com/watch?v=B0RBIzx2TUM
x)
D.
Olá :)
Visita e segue o blog da água, e mantém-te atento a este recurso natural tão importante.
Obrigada, Ouro Azul.
tu tens a capacidade de me fazer sempre empatizar contigo, de me fazer viver cada linha que escreves com o sentimento que cada uma produziu em ti. e isso, mafalda, sabe tão bem.
Se foi bom valeu a pena. Mesmo que seja só pela recordação, pelo bem que essa realidade um dia te fez.
um beijinho
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