sexta-feira, 1 de abril de 2011

da vida.

O vazio abunda. Arrasta-se pelo areal, pela inexistência de vida humana real. É um abandono tal, como pó esquecido por debaixo do tapete carmim. O ritmo cardíaco balança-se de acordo com a sinfonia majestosa de uma valsa perdida no canto mais refundido da sala. Os laivos de arte estética sobressaem face às fragrâncias de emoções. Num enterro mediano, em dia chuvoso e repousante. É efémera a doença da mente, louca, débil, vanguardista. As incógnitas são penduradas num estendal, de janela a janela, por molas coloridas seguidas - como quem é obcecado pela irritante organização. Também o coração deveria sê-lo. Assim, organizado. Mas está antes deitado sobre o pó esquecido, por debaixo de um tapete carmim.

1 comentário:

Anónimo disse...

Incrivel, este.