Há características dos primeiros amores que nunca se perdem. Não sei ao certo porquê, se o simples facto de ser o "primeiro" seja um patamar que aguente todo este peso de química e cumplicidade que o tempo não quebra. E é isto uma das grandes coisas que me apaixona no amor. É a sua imortalidade. É a capacidade do ser humano ter de se apaixonar de novo, fazer a sua vida e ser feliz, mas quando se reencontra com o seu amor mais antigo, há um quente entre seres que nunca arrefece. Eu acredito realmente nisto e na sua beleza. Há tão poucas coisas no mundo imortais, que devemos enriquecer a mais infinita delas. Não há grandeza de palavras que suporte o amor, o tema mais infindável e perfeito do mundo. Eu tento acompanha-lo, escrever sobre o melhor dele - seja isso tristezas ou a maior das felicidades. Porque por mais que magoe, por mais que doa e nos arranque as entranhas, há sempre algo de tão quente nele, tão maduro e educativo... Porque infeliz não é o que sofre por amor, mas sim aquele que nunca teve o privilégio de sofrer por ele.
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4 comentários:
oh é tanto isto. tanto.
um dia destes acho que vou passar estas palavras, com a tua autoria, para o meu cantinho, posso?
Concordo! E tao bom ter pelo menos um amor na vida, mesmo que isso implique a dor, mas quem nunca teve um acho que nunca se podera sentir completo. e finalmente o primeiro amor correspondido, fica para sempre no nosso coracao, e lembramo'nos sempre dele com muita nostalgia. No meu caso o meu primeiro amor e tambem o meu amor actualmente, depois de um re'encontro mais de 1 ano depois :)
"abraça-me bem" claro que podes, fico muito contente até! beijinho*
Liliana Costa isso é realmente fantástico, há amores que nunca nos largam independentemente do tempo. beijinho*
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