terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Tu.

Ontem apercebi-me que mesmo sem notar, me lembro de ti todos os dias. Isto porque a tua casa, ou antiga casa, faz parte do meu trajeto diário para a minha vida quotidiana. E espreito - muitas vezes involuntariamente - sempre naquela direção, de olhos colados ao vidro do autocarro, na esperança de te ver, mesmo que de longe, para ver como estás. Como és, no que te tornaste... Mas nunca te vejo. Sempre te foste embora? Tenho tentado entrar em contacto contigo, envio-te mensagens. Não as recebes? Ou apenas não lhes respondes? Não te consigo deixar em paz porque eu também, volta e meia, não me sinto em paz. E só quero saber como estás, se estás feliz, como tens andado. Pensa em mim como alguém com quem poderias ocasionalmente ter dois dedos de conversa. Recusavas isso a um estranho?
O meu numero é o mesmo. Por favor. E não me perguntes porque me preocupo e o porquê de precisar de saber se estás bem, eu só o sinto.

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