Eu adoro paixonetas antigas; mentia se dissesse o contrário. Porque é impossível não se sentir nada, ser-se indiferente. Nós gostámos, adorámos e até amámos aquela pessoa. Seriamos loucos? Não, havia ali um certo sustento - um motivo. E eu continuo a gostar dos meus. Porque eu sou a mesma, sempre a mesma. Com os meus amores e desamores, com os meus hábitos insolentes e a minha veia fadista.
Ver as caras das pessoas que amámos ou julgámos amar, passados tantos anos, é sentir que aquela pessoa mesmo sem saber tem um pedaço de nós dentro dela. E eu tenho um pedaço de cada um deles em mim que não trocava por nada deste mundo.
A ti, meu amor de sempre, e a todos os outros pequenos e grandes passados que serão sempre meus também.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
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1 comentário:
é tanto, tanto isso... :)
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