As descidas térmicas aparafusaram-me a pele. Pregaram-me violentamente como Deus foi pregado à cruz em prol de todos nós. Por vezes lamento que a dor não se meça aos copos de farinha - seria tudo mais fácil de lidar. De ver qual o maior sofredor deste mundo. Qual é o coração mais magoado.
Por vezes sinto que esse tal coração deverá ser o meu, de tantas dentadas que lhe deste, de tantas vezes que eu o apertei para ver se ele parava de me enganar desta maneira.
Não penso no coração humano como um órgão, mas sim como um pequeno poço de tudo que cada um estima da melhor forma que sabe. E embora cada um lhe dê o uso que quer, eles são todos iguais. E todos deveríamos pensar assim.
domingo, 21 de julho de 2013
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