sábado, 15 de fevereiro de 2014
o (teu) coração.
Tenho a garganta seca de tanto amar. A fadiga caiu em mim como granizo sobre o solo: com força, mas frágil ao toque... Como era a minha vida antes de ti? Não me lembro do meu coração antes de tu o envolveres com os teus cobertores quentes. Talvez se me esforçar lembre, mas prefiro fingir que esqueci ao recordar quão pequenino e dorido ele era. Aquele amendoim que carregava ao peito. Aquele mesmo amendoim que tu estranhaste mas depois entranhaste. Não é sempre assim o amor quando surge? Um teste de força onde cada um agarra na sua ponta da corda, e puxam até caírem nos braços um do outro.
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