terça-feira, 30 de setembro de 2008

no meu canto.

No silêncio assustador do meu quarto, vagueio pelos meus pensamentos. É um grito silencioso que cala e mata. O relógio faz Tic Tac... Tic Tac... acompanha-me toda a noite e nunca pára. Tocando sempre na mesma hora, nos exactos segundos que teimam em não passar. A cama, os lençóis, a almofada confidente e eu, que procuro respostas. Talvez procure alguém (?) Os que estão longe trago-os para perto, e aqueles que estão perto sem crer vou-os afastando. O relógio que ainda ali está, a lembrar-me que ainda há tempo... de mudar (?)
Que as ilusões e desilusões fazem parte da vida. Que não e' fechar os olhos e tudo passa. Deixamos marcas na vida de outras pessoas, marcamos tudo o que nos rodeia. Marcamos, então, o mundo (?) e se errarmos, aí somos levados pelos ventos da tristeza. Se correr bem .. breve tempo que passa e tudo se esquece.

14.Agosto.2007

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