17.Junho.2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
meu ar, meu puro ar.
Mais uma vez sozinha num mundo que não é o meu, com as pessoas de quem não gosto. Desprezo, repugnância, raiva! As obrigações maltratam-me o corpo, e mais que isso, a cabeça e o coração. Quero ser totalmente livre, tenho mais que esse direito! Não falem comigo, não me olhem "Deixem-me respirar o meu próprio ar, o que é meu por direito. Aquele pelo qual lutei e conquistei! O ar que me agrade, o meu, não um emprestado, repleto de impurezas." escrevi, chorando a minha saudade. "O ar puro, sem a intervenção de mais alguém. Aquilo que tem como base os sonhos impossíveis atropelados pelos conseguidos. O ar onde plantei as ultimas sementes te esperança, e as reguei com as minhas lágrimas experientes, aquele ar, que apenas eu mereço respirar." Parei de escrever, tal como as minhas algumas lágrimas, de cair. Notei que a minha letra estava a mudar: mais bonita, despachada, mas principalmente mais segura. Agradou-me e quase sorri. Algo novo está para breve, uma nova vida, quem sabe um novo eu. "Se morrer, será por o meu ar possuir positivismo amais, e não pela generosidade falsa de atmosferas vizinhas, á espreita desta magoada, que jamais voltara a se enganada." após o ponto final o caderno foi fechado. Passei o dedo indicador ao longo deste, para sentir a textura da capa. Meti-o na mala e escutando as perguntas despachadas e os insultos seguidos delas, saí porta fora, não fazendo tensões, de regressar.
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