Furas-te a película transparente que havia á minha volta, o enevoado estranho que me resguardava (da magua ou da felicidade? eu já não sei). Pegaste-me na mão, disseste que era hora de lutar. Disse-te que sozinha não conseguia, que perderia a guerra sem mesmo ela ter começado. E foi aí, que não só me ensinas-te que tenho mais força do que pensava, como que contigo a meu lado a magua não doaria tanto. Rasgas-te a rede protectora, e tornaste-me forte. Sempre que tentava reconstrui-la, tu negavas e dizias, sorrindo, que agora já não posso voltar atrás, que a atmosfera transparente já não tem solução. Mas eu ainda tinha. Pergunto-me, se agora o que queres é que regresse para esse meu ninho, ou me vais continuar agarrar pela minha mão gelada. Mudaste-te tudo, mas há algo que não muda, eu não volto a viver sem ti. Adormecerei nas nuvens do céu, enquanto tu estiveres ausente, mas de lá não saio mais. Enquanto eu de ti não possa novamente perto ficar.
sábado, 25 de outubro de 2008
transformas-te.
Furas-te a película transparente que havia á minha volta, o enevoado estranho que me resguardava (da magua ou da felicidade? eu já não sei). Pegaste-me na mão, disseste que era hora de lutar. Disse-te que sozinha não conseguia, que perderia a guerra sem mesmo ela ter começado. E foi aí, que não só me ensinas-te que tenho mais força do que pensava, como que contigo a meu lado a magua não doaria tanto. Rasgas-te a rede protectora, e tornaste-me forte. Sempre que tentava reconstrui-la, tu negavas e dizias, sorrindo, que agora já não posso voltar atrás, que a atmosfera transparente já não tem solução. Mas eu ainda tinha. Pergunto-me, se agora o que queres é que regresse para esse meu ninho, ou me vais continuar agarrar pela minha mão gelada. Mudaste-te tudo, mas há algo que não muda, eu não volto a viver sem ti. Adormecerei nas nuvens do céu, enquanto tu estiveres ausente, mas de lá não saio mais. Enquanto eu de ti não possa novamente perto ficar.
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