quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Um e um, dois.

Dois corpos jovens
Duas almas bem crescidas
De mãos dadas
No segredo escondidas.
Olhares trocados
Em amor pousados
Num chorar desesperado
Dois seres rejeitados.
Falta de compreensão
Cobertos de solidão
Esperando novas sensações
Nos seus pobres corações.
Confiança mutua descobriram
Algo que jamais viram
Ou sequer ouviram,
Mas agora sentiram.
Fantasmas antigos
Os avisam dos perigos
Desejo de vingança
Surgido em crianças.
Dor acumulada
Duas almas torturadas
Embora tanto, são vidas não acabadas
Parecem agora começadas.
5.Fevereiro.2008

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