quinta-feira, 27 de novembro de 2008
secreta relação.
Já não sou apenas filha, neta, sobrinha, afilhada, irmã, prima, bisneta, amiga, melhor amiga, até em tempos fui namorada. Agora sou amante. Cometo um pecado mortal, discreta vitima de comentários monstruosos, de sorrisos falsos de pensamento ocupado em vocabulário reles e popular. Sou a «outra», a cúmplice de um homem na ajuda mutua de o tornar infiel. Apenas tendo como beneficio receber calor e o proporcionar de prazer corporal. O sentimento deixa-mo-lo de fora das 4 paredes que nos encurralam. Mas historias destas não têm bom final, por mais imparcial que nos queiramos, acabamos por nos envolver. E com isso, gostar. Não é amor verdadeiro, é o leve gostar dele, do que sinto, do querer fazê-lo sentir cada vez mais. Continuas a ser comprometido, tens dona. Eu sou apenas a que usas para divertir. E eu faço o mesmo contigo, mas estou só. O desejo agora já não consegue vir, sem ser acompanhado do ciume e da vontade de vingança. De contar a quem tu "pertences" que a traís, e comigo. É problemático, não te quero com alguém, só comigo. Mas também não quero que sejas totalmente meu. No fundo, acho que procuro de novo os nossos primeiros tempos. Quando o carinho e o sentimento de sermos descobertos, picava na língua e adoçava os nossos momentos.
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2 comentários:
Uauuu, que segredo mais picante.Ainda bem que sou tua mãe, LIIIVRA!
Lindo.
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