terça-feira, 27 de janeiro de 2009

a fúria.

É uma fúria fulminante, devoradora de sois privados. que ultrapassa densos mares, envergonha os versos pateticamente poéticos, o autentico ultraje que faz os dentes serrarem na pele branca como cal que tanto prefere fulminar na escuridão, repugnando o sol e toda a sua química construtiva. Já dizia Miguel Torga, é uma fúria de loucura mansa. penetra de mansinho no subconsciente, até perfurar todo o interior oco que se julga recheado de boa vontade. é uma fúria genuína, petrificante, incansável. saciada de juras e pormenores loucos e obcecados dos conhecedores da sabedoria frosca dos livros escolares e facultativos de zeros e informações baratas. uma fúria de origens desconhecidas, porém, forte ao ponto de rios ter secado à sua passagem e florestas tropicais ter secado. é uma explosão de inúmeros vagões de luzes multi-cores num só e pequeno espaço, mas ainda tranquila, pois decorre tão lançada, mas nunca chega ao ponto de partida.

5 comentários:

Bento disse...

Quem deve dizer "muito, muito bom" sou eu. Nesta troca de elogios devo dizer que estou pasmado e curioso em relaçao a este blog que mostra uma faceta desconhecida até entao.

Também já vai directo para os meus favoritos sra. Mafalda.

Obrigado pelos ologios já agora. Também eu vou dar uma vista de olhos, mas nao mais que isso que este blog tem textos que merecem livros, em quantidade e qualidade

maria miguel disse...

adorei tanto este texto, está lindo Mafalda (:
beijo *

U disse...

Gosto, gosto *

Anónimo disse...

mas tu escreves tao bem tao bem mafaldinha. tens tanto jeito

ana disse...

Gosto tanto. Adoro ler os teus textos.