é ver-te deixar afundar nessas tuas personagens e ideias lunáticas que provocas na cabeça. é poder e fazer algo e tu não quereres uma mão e sim o braço todo. é dar o melhor de mim a alguém que tanto me tem magoado, e não dares valor a isso.
o problema é que ainda não percebes-te que não havia necessidade de haver uma «vítima» nesta historia. e tu transformas-te uma historia de dois personagens e nenhuma vitima, numa historia em que os dois personagens são vitimas uma da outra.
sabes aqueles brinquedos das feiras populares, a Piscina de Bolinhas? sabes quando os miúdos brincam e se escondem dentro de todo aquelas infinitas bolinhas coloridas e deixa-mos de lhes ver sequer o nariz? tu és um miúdo, e duma dúzia de bolas-problemas... tu fizeste uma piscina inteira.
eu e tu juntos tinha-mos força de te tirar de lá, mas tu sem notares começas-te a puxar-me a perna e eu cada vez mais me enterro contigo nesse (teu) mar de problemas e preocupações que podiam ter sido evitados.
ensinei-te a sonhar, incentivei-te a lutares pelo que queres. então usa isso para seguir em frente, e não para de cansaço da brincadeira deixares o miúdo adormecer no fundo da piscina, e asfixiar com a falta de oxigénio que as bolinhas provocaram com o tempo em cima dele.
2 comentários:
a ideia do 'garoto' está aqui (:
está muito bom, beijinho *
Mesmo as bolinhas multicores se podem tornar em pesada carga que nos tira o ar, por isso querida tenta soltar-te e não te deixares arrastar para o fundo da piscina.
Por vezes por mais que lutemos não conseguimos trazer á tona, para respirar, aqueles que amamos e queremos salvar de si próprios, mas valerá a pena nos deixar-mos afundar com eles?
Espero que encontres um caminho para o exterior.
Tenho um selinho para ti no meu blog: selo este blog também é feminino e inteligente, quando poderes passa lá.
Um abraço amigo.
Nely.
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