sexta-feira, 18 de setembro de 2009

até um dia.

Foi uma partida veloz. Amargamente doce e docemente amarga. Sem palavras trágicas prenunciadas do coração para fora, só foi dito o essencial e ainda bem que assim foi. Mas agora que caminhe em direcção a mim a bonança desta tempestade, o meu campo de cultivo está violado e sedento de uma mão quente e pura. Não sou alma exigente, apenas danço já horas e longas horas de fio por uma nuvem clara no negro que se instalou em volta das minhas mãos trémulas. Sou mestre de certas dores, feitiçarias de refugio e amor certo. O arco foi arqueado e a seta, ainda que estranho pareça, bem apontada. Não rezo para que se repita, apenas tenho crença de que o ar preso na minha garganta seja retirado com doçura de uma outra lingua que não a que as minhas lágrimas de anos conheçem. tudo o que sentires, eu sentirei também diana.

4 comentários:

N R disse...

Acho que a resposta ao "sábio poeta" está neste post. A agonia está prestes a ser circunscrita, tu deste esse passo ao acreditar que tal é possível e algumas das chamas evaporaram, chamas essas que já fizeram o seu trabalho.
Parabéns por estares preparada em confiar noutra "mão quente e pura". :)

Eu também não tenho grande espírito universitário, o ano passado passei quase por completo ao lado das praxes - encher-me de lama e ser humilhado não é bem o meu ideal de "convívio", .
Mas é como dizes, cada vez mais necessário. (digo isto apesar de não ter posto grandes opções)
Espero que consigas encontrar algo que gostes, e que te dê boas perspectivas também. Infelizmente, parece que os sonhos são cada vez mais isso, algo que se deve deixar ao lado da almofada. :C

Sophia disse...

Forc,a :)

David Pimenta disse...

eu acredito que tens força suficiente, bem guardada na tua essência, para ultrapassar tudo (:

beijinho :*

Anónimo disse...

OBRIGADA do fundo do meu coração!

Diana.