Sou grito escuro desenterrado do solo humido. Olhar enternecido á roleta que desde lançada ainda não parou. Sou século estremecido, doença terminal, pimenta na lingua. Sou vela pequena de pavio grande, sou o amargo do bolo mais doce. Pele velha que escama, sou caneta que só escreve quando a tinta falha.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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5 comentários:
Adorei as metáforas, principalmente tudo o que escondeste nesta frase: "Sou século estremecido, doença terminal, pimenta na lingua." Como um fantasma à procura de intensidade, numa corrida perdida com o tempo.
Eu também já sentia falta da tua visão humana, real e intensa. Ès capaz de transmitir emoções genuínas. :D
Voltaste do intervalo em peso, Mafalda.
Amei - de tal que te roubei uma analogia e uma imagem :p
Pareces-me bem mais do que isso. Apesar de tudo adoro a tua escrita como estás fartinha de saber e tinha imensas saudades dela. Ainda bem que voltaste :)
Pareces-me bem mais do que isso. Apesar de tudo adoro a tua escrita como estás fartinha de saber e tinha imensas saudades dela. Ainda bem que voltaste :)
Só para dizer que nao te preocupes, não consigo entrar outra vez no mail :S
Está tudo calmo por aqui, e tu, como vais?
Beijinhos, Diana
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