segunda-feira, 16 de novembro de 2009

não há ouro só no final do arco-íris.

Há resguardes que se julga intocáveis. Como gabardinas vermelhas vestidas à superfície terrestre, que esconde, esconde os podres de uma sociedade doente. Não sou revoltada aqui. Sou apologista da expressão. Quem cala não consente, é-lhe indiferente ou tem medo da dicção. Então subscrevo aqui que gritem potente a cada rio deste país, que apontem o dedo e se interessem. Que se ame a cultura adjacente e geral, que é preciso cosmopolitizar e dar vida às ondas em que adormecemos com o embale cada vez mais monótono.

4 comentários:

N R disse...

Concordo contigo, hoje é raro haver movimento, e muito por falta de cultura, de interesse por algo. Não vejo grandes diferenças entre ficar calado ou apontar o dedo, pois a segunda acção depende, e muito, do que terceiros queiram fazer com essa informação. Acho sim que todos deviam procurar evoluir, perceber melhor os outros, enriquecerem-se. Com isso, o marasmo desaparecia da mesma forma que o nevoeiro desaparece depois dos raios de Sol mais fortes. A partir de cada um, todos.

qel disse...

«Quem cala não consente, é-lhe indiferente ou tem medo da dicção».
Mas que graaaande frase!

Margarida disse...

que alivio! a serio, temos que começar a gritar com as pessoas para pararem de se calar, de se limitarem a dizer mal de tudo e mais alguma coisa e começarem a mexer os rabos gordos e quadrados de um dia inteiro sentados a fazer sabe-se lá o que, por, nem digo um mundo, mas qualquer coisa melhor!
esta falta de cultura e este comodismo revotam-se, a serio que sim.

Daniela disse...

apoio :)