terça-feira, 17 de novembro de 2009

tiros.

Era abraçar-te no meu colo como se fosses meu filho. Era olhar-te com estes olhos a quem deste cor, sem parar, só amar e amar. Era ensaiar contigo coreografias de aprendizagem física, debates furtivos sobre nossos tenros pensares. Era um aglomerado de cores riscadas no meu sorriso, era saudades transpiradas de quando tudo corria bem e estava descansa nos segundos em que não sabia de ti. Agora é a agonia tresloucada de não saber teu estado e paradeiro. Saber se ainda respiras ou se inerte já cais-te no chão. Se arrastas os pés a andar, se consegues levantar as pernas sequer. Se hoje sorris-te ou te ris-te, se choras-te ou destruis-ter algo. ás vezes até, se sabes o que é alimento sequer. Tudo conta, tudo se resolve quiçá um dia destes. Não largues a merda da mão outra vez

5 comentários:

Anónimo disse...

Porque me metes a Chorar.. ?

(a Tua carina)

N R disse...

Agarra-o como se a tua mão fosse ferro. Caso se tente soltar, mesmo que se arranhe e a ti te custe o apertar, já não foge.

Faz força num minuto pelo resto da vida.

Márcia disse...

Não o deixes largar-te... escreves coisas lindas. As coisas do corção são sempre do mais belo que há...


Beijinhos

Anónimo disse...

está tudo bem?
eu juro que ainda respondo antes de sabádo.
Beijinhos, Diana

Mara disse...

É uma agonia não saber.