sexta-feira, 9 de julho de 2010

meu mundo.

O mundo não percebe. Ou se percebe faz-se de burro. É irritante e angustiante esta sensação. Não consigo ser mais óbvia naquilo que te digo, porra mundo, será assim tão complicado entenderes? Enervas-me com essa tua inocência ou - o mais provável - ignorância. Não sei qual a pior. Faz como quiseres mundo, afasta-te e não te prenuncies mais ao meu ouvido se assim o preferires. Ás vezes cansas-me. Deixas-me nervosa, sabes-lo, e não fazes nada para o evitar. Talvez me preocupe demasiado contigo, e te queira todo só para mim, mundo. E tu és de tantas, tantas pessoas... Gostava de ter isso sempre fixo na minha mente. Mas não consigo, porque nem por isso é fácil. Atormentas-me. Devias-me dar mais ouvidos, devias ler duas ou mais vezes tudo aquilo que te escrevo. Porquê tantas são as vezes que tu não entendes, e não tens noção do quanto isso me magoa. Neste preciso e exacto momento só queria conseguir esquecer-te por uns breves momentos. Estabilizar este nervosismo e ansiedade, este meu "amor" por ti meu mundo. E nunca pensei deseja-lo. Estamos juntos à algum tempo - talvez desde que eu sou eu. Este novo eu. E não te zangues comigo, mas sabes... Tanto és o melhor mundo em que eu poderia viver, como o mais instável e desgastante dos mundos. E são estas coisas que desfalecem os meus sentimentos por ti.

2 comentários:

JL disse...

é o texto teu c que mais me identifico, acredita :)

Inês Barata disse...

Meu deus, ao ler este texto parece que estou a viver um pouco da minha vida.
Tenho dias que o meu mundo me suga toda a energia e alegria que tenho. Chego a casa cansada sem ter feito nenhum esforço. Por vezes, o cansaço psicológico é muito mais doloroso que o cansaço físico.

Beijinhos *