domingo, 19 de setembro de 2010

quando tudo morre.

A vingança é uma faca que se afia, mesmo por cima do sangue que por ela escorre. É o planeamento prematuro e minucioso que se elabora, quando o coração morre e os olhos cegam. A mente torna-se desvairada e corroída. Como uma balada fúnebre que nos soa a satisfação e a regalias. Mas mais do que tudo isto, foi uma desilusão ao meu peito. A imagem que, ainda pouco sólida, era porém lisonjeadora, desvaneceu como nevoeiro ao chegar do sol. Eu daria tudo pela tua integridade e ao quanto és fiel a ti mesmo. Mas ao colocar as mãos no fogo, queimei-me. Uma queimadura que atravessou pele e carne. Como um furo perfeito de um lado ao outro.

4 comentários:

Joana disse...

amei querida .

Joana disse...

obrigada eu querida .

s disse...

mais uma vez, um texto soberbo!
(nervosa? naaaaaaan, eu quero é isto, e mais festa e um padrinho LOL)

Anónimo disse...

"Muitos são os que dizem conhecer-me ao ponto de nem repararem na simplicidade dos meus actos. Poucos foram aqueles que me falaram sobre mim e eu concordei. Palavras foram concebidas para uso geral. Atitudes nascem em personalidades individuais." A tua ausencia marca diferença. Enquanto ela permanecer nunca saberás tanto sobre mim como queres saber, nem nunca me conhecerás tão bem como eu gostava que conhecesses. *