segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

desvendando.

A pequena nuvem encobriu o céu inteiro. Pelos vistos não era assim tão grande, a imensidão do céu longitudinal. Roçou no cume, no pico da ilha mais alta do mundo. Fez-lhe cócegas e difundiu a imagem que tinha dela. Não a conhecia assim tão bem, e a verdade é essa. Ama-se muito, mas na altura de soletrar cada letra, falha-se uma. É impertinente, é desastroso e arrepiante a gaguez da situação, a mudez que porventura lhe rasgaria o algodão fictício. A história não tinha um fim destinado. O autor morreu antes de o acabar, se fosse realmente essa a sua vontade, um fim enfeitado ou não. Mas agora ninguém sabe. Nem nunca saberá. Doirá a garganta oca, sem as malditas cordas vocais.

1 comentário:

Unknown disse...

Belas palavras...


:)*