Temos saudades dos bons dias. Das gargalhadas, das brincadeiras, do amor, da tranquilidade. Faz-nos falta os elogios, as semanas seguidas sem desaforos, os choros de felicidade, as mãos dadas e os beijos consecutivamente trocados. Das noites juntos somente a conversar, da confiança, do requintado e repetido prazer, da suave ausência de ciúme - de dar e não doer o facto de porventura não receber. Transtorna-nos a ausência de sol e tempo. Torna tudo muito mais cansativo, corroído e apressado. Minimiza o valor da presença, ridiculiza o afecto e rebaixa a compaixão. Porque há saudades de certas palavras, da compreensão, do amparo e preocupação. Das dormidas aconchegados, dos olhos brilhantes e carinho ingénuo...
sábado, 4 de dezembro de 2010
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1 comentário:
Adorei este post. Que palavras tão bonitas!
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