domingo, 23 de janeiro de 2011

fim do poço.

Talvez um dia acordes e te apercebas que nunca me amaste realmente. Que apenas te iludiste por toda esta experiência, pela diferença, porque também nunca conheceste ninguém como eu. Talvez acordes e sintas que nada disto é amor, mas também não saberás explicar o que é. Será como uma onda sobre o teu corpo, mas como todas as outras, ela tanto vem como vai. E tu não te importas, porque foi bom, e sabes que tudo o que é bom acaba. Depressa ou devagar. E aceitas isso. Mas desconheces que as marcas ficam na água, não na pele... E por isso ficaram em mim e não em ti. Porque esqueces, porque banalizas mais tarde, e eu recordo, recordo com todas as forças que tenho e com todas as que terei por cada dia da minha vida.

4 comentários:

Unknown disse...

Belas palavras (:

xoxo,
Ivânia Diamond*

Criis disse...

L-I-N-D-O

Mara disse...

E tu não sabes como me achei parecida contigo aqui. Porque também eu sou a memória do que sobrou, porque apenas eu recordo.

marcelo disse...

adorei o texto .