Tenho medo de te falar. Por mil e um motivos, dos mais seguros aos mais ridículos. Antes de tudo tenho medo que me trates mal - que me abomines como a terra abomina o mar -, tenho medo de estar a errar, que voltar só me magoe mais - porque enquanto tu estás zangado e revoltado, eu estou triste e num beco sem saída, daqueles sem luz alguma, ar puro ou uma breve sinfonia. Tenho também receio de estar a cometer um erro. Porque esta situação é mais difícil para mim do que imaginas, e tu não ajudas, de todo. Preferiste a pantomina como porto seguro, enquanto eu fiquei com as mãos carregadas de nada.
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