O coração cambaleou, sonolento e insípido, pelo passeio de pedras cinzas. Aspirava a melhores dias, com cobertura e recheio de chocolate, como os bombons que lhe adoçam a cor vermelha. Era madrugada, entre o frio matinal e a promessa de tempo ameno por aí adiante, olhava de esgueira a estrada. Eram inúmeras as almas velozes que o ultrapassavam, que não o viam, que nem sequer paravam para o cumprimentar. Perguntou-se, literalmente, quantas vezes nos esquecemos nós do coração?
domingo, 17 de abril de 2011
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