Os meus segredos morreram comigo. Não me tirem esse direito, não me critiquem com os vossos padrões do certo e do errado - não me julguem sem conhecerem os reais sentimentos que deposito nas minhas acções. O amor tem as mais variadas formas, os mais variados cheiros. Organiza-se, forma-se, cresce quanto nós queremos e quebra-se na altura que nós o desejamos. Ele altera-se, murcha, desaba sem o conseguirmos evitar - é verdade - mas então que seja de forma natural, e não por mãos vermelhas terceiras. O amor deve fluir, moldar-se ao seu mais ínfimo gosto. Ao meu gosto. Não ao teu.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
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