Descobri que o medo da verdade é o que mais me corrói. Eu, dona da abertura, defensora da liberdade, apologista da confiança, caí no buraco mais fácil de todos. No mais aberto, mais visível, mais espaçoso. Ao primeiro mísero sinal de algo anormal, divaguei por marés que nunca, nunca me deveriam sequer balançar pela cabeça. Desconfiei - à velocidade de um piscar de olhos, e sem os voltar abrir. O meu coração está confuso. Ele, tal como muitos outros decerto, prefere secretamente a ignorância à cruel verdade. Pois se viver numa mentira é ser-se feliz, o rompimento dessa mesma vida e a sua devida queda é mil vezes mais dolorosa do que quem vive sempre a verdade e lhe pregam uma mentira.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
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