Hoje pensei em dizer-te cada uma destas palavras, mas depois cheguei a conclusão que por vezes, se o que se quer dizer não contribui para melhor, então que se guarde as palavras para nós.
É estranho ver-mos alguém que em tempos amámos, e principalmente, que nos amou a nós, amar uma pessoa nova. É sempre estranho, é sempre aquela obscura sensação de pertença, de estranheza, de que ainda que sentimentos mais fortes se tenham dissipado, em tempos aquele alguém foi o nosso amor, e agora, por trocadilhos da vida, é o amor de outro alguém. A vida foi feroz connosco, a distância sempre foi a pedra no nosso sapato, tal como a idade que atravessávamos. Ainda assim julgo que se senão fosse a distância, tudo teria funcionado. Tu eras o homem ideal para mim. Tinhas o humor que mais aprecio, o puro humorista que faz troça e não se importa em expor. Tinhas a mente, a capacidade de raciocinar que eu mais admirava. Tu problematizavas, vias os dois lados da questão, não julgavas e isso foi talvez isso que mais me apaixonava em ti. Tinhas o bom-amigo dentro do teu coração. Estiveste sempre lá, quer eu precisasse, quer não. Tu ouvias. Ouvias-me a mim que mais ninguém ouvia. Apoiavas a minha escrita, ainda que talvez nunca tenhas acreditado que ela vingasse. Talvez a palavra amar seja demasiado forte para descrever os sentimentos que percorremos. Mas era amor. Era amor porque ainda o nutro por ti. Disfarçado, mais suave, como um carinho ternurento por algo que ainda sentimos que nos pertence. Estás feliz. E era isto que te queria perguntar. Porque eu estou. Ainda com os meus altos e baixos que soubeste há tantos anos atrás, mas feliz por tal como tu ter encontrado alguém que não mora longe. Um dia escreverei um livro, e também to dedicarei a ti. Porque enquanto maior critica e defensora do amor, sei reconhecer que foste tu que me deste a mão nos meus primeiros passos na maré das paixões. E por isso mesmo, só tenho a agradecer.
É estranho ver-mos alguém que em tempos amámos, e principalmente, que nos amou a nós, amar uma pessoa nova. É sempre estranho, é sempre aquela obscura sensação de pertença, de estranheza, de que ainda que sentimentos mais fortes se tenham dissipado, em tempos aquele alguém foi o nosso amor, e agora, por trocadilhos da vida, é o amor de outro alguém. A vida foi feroz connosco, a distância sempre foi a pedra no nosso sapato, tal como a idade que atravessávamos. Ainda assim julgo que se senão fosse a distância, tudo teria funcionado. Tu eras o homem ideal para mim. Tinhas o humor que mais aprecio, o puro humorista que faz troça e não se importa em expor. Tinhas a mente, a capacidade de raciocinar que eu mais admirava. Tu problematizavas, vias os dois lados da questão, não julgavas e isso foi talvez isso que mais me apaixonava em ti. Tinhas o bom-amigo dentro do teu coração. Estiveste sempre lá, quer eu precisasse, quer não. Tu ouvias. Ouvias-me a mim que mais ninguém ouvia. Apoiavas a minha escrita, ainda que talvez nunca tenhas acreditado que ela vingasse. Talvez a palavra amar seja demasiado forte para descrever os sentimentos que percorremos. Mas era amor. Era amor porque ainda o nutro por ti. Disfarçado, mais suave, como um carinho ternurento por algo que ainda sentimos que nos pertence. Estás feliz. E era isto que te queria perguntar. Porque eu estou. Ainda com os meus altos e baixos que soubeste há tantos anos atrás, mas feliz por tal como tu ter encontrado alguém que não mora longe. Um dia escreverei um livro, e também to dedicarei a ti. Porque enquanto maior critica e defensora do amor, sei reconhecer que foste tu que me deste a mão nos meus primeiros passos na maré das paixões. E por isso mesmo, só tenho a agradecer.
p.s: quer o destino que tu me leias, pois por minhas mãos não te farei chegar estas palavras. Estás feliz, e a antigos amores, é tudo aquilo que mais desejo.
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