quinta-feira, 11 de abril de 2013

Prenderam-me os pés e eu não sei voar sem eles.

O orvalho caiu seco naquela manhã, pingou espessamente sobre as folhas, rico em odor e pobre em humidade. Ouvia-se ao longe uma balada, sempre com o mesmo ritmo lento mas mesmo assim forte. Era o meu coração a bater. A pele enrugava-me como se tivesse cem anos, mas a minha memoria estava tão fresca que me arrepiava.

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