20.Julho.2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Tu és minha doença.
Estou doente. Tu enfraqueces-me. Fazes-me mal, matas-me aos poucos com as infinitas vezes que me magoas. estou doente e por tua causa! Proibiste a minha alma de alcançar a inexistente felicidade. De tentar encontrar a fuga perdida da magoa. Cortas-te cada fio seco de esperança. Maltratas-te o meu olhar, que agora já mal destinge o bom do mau, a luz da escuridão. Quero salvar esta minha pobre vida, produzir o sangue doce que for necessário para eu voltar a ser eu. Livre, solta do teu podre corpo, coração importado do obscuro. O teu calor sente-se á distancia. Persegue-me, possui-me. Faz-me transpirar raiva e fracasso por tão impotente ser a minha força, perto da tua. Enquanto me mantiver ao teu lado, permanecerei perigosamente doente. E navegarei em águas invisíveis de ódio e transtorno emocional, reflectido no meu aspecto louco e doente. Já pouco lúcido e desequilibrado. Com correntes, presa, nesse barco. Onde a chegada a porto de salvação, á cura do meu mal, não está ainda prevista.
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