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Ele, é quem nunca sorrio. E não é criança, jovem ou sequer adulto. Já se tornou velho {por dentro, e por fora}. As rugas da velhice já se misturaram com as que foram ganhas pela experiência. Homem tão velho e cansado, a quem não foi entregue o "Final da vida" mais cedo, como sempre desejou.
Em jovem teria dado a sua vida por qualquer um. Até pelo cão que perigosamente atravessa a estrada. Não por bondade, mas por um certo desespero. De tudo acabar, «finalmente». Uma vida desperdiçada, poderá assim dizer-se. Que nem foi aproveitada. Chamemos-lhe assim: o homem que viveu sem viver a vida.
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