terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

(os 17 do aday)

quis escrever sobre e para ti, porque á muito que não o faço. há mais de um mês, curioso. não tenho obrigação de o fazer, nem fazer apenas porque «parece bem». escrevo porque quero, por gosto, pelo gosto que tenho por ti. poderia meter-me com alegorias, frases pré-escritas ou pensadas, ou até mesmo tentar rimar, mas não. contigo as coisas são sempre mais transparentes, mais claras e exactas. e se assim tem de ser, que assim o seja. a crua e dura verdade é que te amo. és, (ainda) és mais que um amigo. e menos que uma paixão (?). são muitas e tão poucas as recordações, nenhuma é palpável, são todas sonhos e pura confiança. e o sabor da que bem sabes, dissipou-se. o ideal seria deixar um espaço em branco, uma linha infindável numa folha, com o espaço do mundo para sobre nós eu escrever, porque o fim não está nem pouco perto, e se tiver de haver agora um fim que seja o do primeiro capitulo. pois acertas em cheio quando me dizes que "seremos sempre um do outro".

4 comentários:

maria miguel disse...

não consegui perceber muito bem a relação da imagem com o texto, mas o texto, mais uma vez, está magnífico!

o nome do blog é porque o significado dele para mim é mesmo como uma apóstrofe, como algo que se situa acima de mim e que sei que é necessário, que me faz bem.
beijinho :)

O Profeta disse...

Construí um abrigo no deserto da emoção
Os vales são as ruas de um Deus
Fecha-se a alegria da terra
Um último olhar de amor, solto dos olhos teus

Na noite tudo se perde
Mora a sombra o desvario
A indomável vontade do amor
Tem a força de um Rio

Boa semana


Mágico beijo

David Pimenta disse...

Como eu gostei do texto :D

C disse...

muito bom, como sempre!