"A madrugada veio silenciosa e despercebida. Como camaleão camuflado saí por essas horas de casa e fui à praia. Estava que nem deserto, limpa como se me pertencesse. Como ele pertence a esta praia interna de meu corpo. (...) Um tiro certeiro furou-me o peito de um lado ao outro quando já sentada perto do mar, ecoou no embater de uma onda «Aprende!». Era da cabeça sim, mas o simultâneo dos dois agentes fez parecer uma só acção. Desorientada deixei-me cair para trás expelindo a minha alma um «Ensina-me...», ensina-me porque o confundira com alguém. E embora aquela frase da música brasileira «quando a gente ama, a gente cuida», pensara que in/determinadas situações aguentasse uma certa ausência . Por saber como tesouro, que não é menos físico que leva a menos sentimento (...) Exausta e vestida, mergulhei na agua das fantasias em que ele é peixe de rio, onde pode correr dias seguidos, mas volta sempre ao ponto de partida."
Desculpa se de alguma maneira te exponho, mas é muito para 'digerir' ainda...
segunda-feira, 13 de abril de 2009
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7 comentários:
Palavras pra que?
Está lindo :D
Beijão*
O erro está em esperares e não agires. Os corações movem-se com sentimentos mútuos, não com o desejo ou com o hábito de ter sido sempre da mesma maneira. *
Exausta e vestida, mergulhei na aula das fantasias em que ele é peixe de rio, onde pode correr dias seguidos, mas volta sempre ao ponto de partida."
gostei muito Mafalda :)
beijinho*
Está lindo. é quando escreves assim, tão cheio de sentimentos, tao cheio de ti que me dás vontade de ir ter contigo, dar-te forças para te levantares da areia da praia olhares o mundo e veres que nao estás sozinha.
Diana
A Diana tem razão, não estás sozinha! *
"Exausta e vestida, mergulhei na aula das fantasias em que ele é peixe de rio, onde pode correr dias seguidos, mas volta sempre ao ponto de partida."
Muito sentido.
Sem palavras =O ! *
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