sexta-feira, 5 de junho de 2009

letters. II

Querido mar,
ainda não me trouxeste o meu amor. Ele ainda navega e embate nas tuas rochas e portos perdidos. Porto seguro é só o meu, queria que o percebesse, um dia. Tenho saudades - no mais puro sentido da expressão - e preciso de bebe-la com a sede que se tem por agua salgada após dias sem H2O. Ontem o telefone tocou, após semanas de angustia de esquecimento total. Disse-me o imenso que lhe faria falta numa noite destas, o meu coração usado e pisado bombeou ardor de novo. Estou a cair encosta abaixo, sem alma penosa ou tu mar, para me amparar a queda. Mas na onda de irresponsabilidade com que me molhas-te, agora só quero saber do meu amor e no dia em que ele vai regressar em força, de novo. Está a voar alto demais, na imensidão do teu companheiro céu. Dei-lhe asas, porque a esperança não morre nunca, e ainda acredito que mo trarás e ele me levará nas suas asas ao auge do céu.
Com todo o amor,
Mafalda

8 comentários:

qel disse...

acreditar é bom, a fé e a esperança que depositamos nas pessoas são capazes de mover montanhas.

João disse...

so acreditando se consegue *

Inês disse...

A esperança é a ultima a morrer *

Soraia disse...

Tá muito giro x)

Tens um desafio no meu blog ;)

Beijão

Mara disse...

Está sublime Mafalda...

Mara disse...

Miminho lá no meu cantinho ^^

Amiga disse...

Lindo seu blog, tenhu um desafio para vc no meu blog!

Matilde Cê disse...

se o o mar te responder, dá-lhe um abraço meu.