domingo, 11 de abril de 2010


Dear city,
é incrível a facilidade com que o nosso próprio mundo nos consegue cair em cima e destruir tudo aquilo que somos, aquilo de que gostamos, aquilo por que lutamos. É um processo comprometedor este: a luta árdua para conseguir manter a linha da vida estável. Não a rasgar, não a desfiar, não a inclinar... É quase impossível, mas já ouvi histórias de quem o conseguisse. No inicio julgamos que o horizonte é o destino, quando crianças, quando inocentes. Mas a linha vai crescendo e nós descobrimos que já é uma sorte alcançar os primeiros grãos de areia e que o horizonte com o oceano lá ao fundo é destino impossível. Sempre me disseram que a verdade doí, mas a mim sempre me doeu mais o engano e a ilusão.

1 comentário:

N R disse...

O que aconteceu?